Be Awesome, Be You

1. Regista os teus gastos: Vais às compras? Recebeste cartas para pagar? Guarda todos os recibos e papeis e aponta os teus gastos. Quanto gastas, ao mês, nas despesas essenciais? Ter consciência daquilo que se gasta mensalmente com as despesas básicas permite ter uma maior consciência do dinheiro que tem obrigatoriamente de sair e do dinheiro que nos "sobra" após o pagamento dessas despesas. Para além das despesas básicas, aponta igualmente todos os extras que fazes. Os jantares, os cafezinhos, as idas ao cinema ou ao cabeleireiro, etc etc etc. Aponta tudo. E quando digo tudo, é mesmo TUDO que gastas!

Pode parecer aborrecido fazer isto e passado uma semana já podes estar com aquela vontade de atirar o caderno pelo ar, mas tenta! E porquê? Depois de um tempo a apontar, vais perceber que talvez poderias encontrar alternativas mais económicas à esteticista e que talvez não precises de ir todos os domingos ao shopping. Desta forma, terás mais consciência o dinheiro que entra e sai de casa, possibilitando realizar uma "limpeza" económica, ir eliminando, reduzindo e controlando os gastos, o que, consequentemente, ajudará a poupar.

Claro que não é preciso ser-se agarrado e dizer que não a tudo! Embora se vá "limando" aquilo que se gasta, isto também permite ter uma noção de quando devemos fechar-nos aos gastos e quando podemos abrir um pouco as mãos.

2. Organiza as tuas finanças: Agora que tens uma maior noção daquilo que gastas obrigatoriamente, compara-o ao que recebes. Por exemplo: Uma pessoa, com casa própria, recebe 600€ mensais. Tem como despesas:água/resíduos sólidos - 15€/mês, eletricidade – 50€, Internet/telefone/televisão – 70€, combustível – 100€, alimentação – 100€… Somando tudo dá um total de 335€/mês. Se bem contado, sobra 265€ que a pessoa pode organizar como pretender.

3. Estipula um valor para a alimentação: E já que falo no anterior, um outro conselho é colocar um determinado valor destinado apenas à alimentação. Imagina que escolhes 100€. Assim que recebes o salário, levantas esse valor e colocas 100€ num envelope destinado às compras de comida. Sempre que vais comprar mercearia, levas o envelope contigo e pagas desse dinheiro. Não pagas com os cartões, não com outro dinheiro, mas com aquele! Assim, serás obrigado a comprar apenas aquilo que realmente precisas e não fazer gastos só porque sim. Claro que o valor estipulado convém estar de acordo com a tipologia de família. Se for uma família de 5 elementos, provavelmente 100€ é pouco, mas se for apenas uma pessoa 150€ pode ser demasiado.

4. Coloca X valor guardado: Depois de termos consciência daquilo que gastamos e daquilo que nos sobra, escolhe um determinado valor para colocares de lado. Podem ser apenas 50€ ou até podem ser 200€. No entanto, escolhe conforme as tuas possibilidades! Não queiras dar um passo maior que a perna, pois ficarás mais tentado a ir buscar esse dinheiro quando fizer-te falta; porque os imprevistos acontecem! Por isso, mete um dinheiro de lado que sabes que poderás colocar de lado sem te desequilibrar completamente as finanças. Guarda-o numa conta à parte da que usas regularmente ou num mealheiro em casa, mas compromete-te a não gastá-lo sobre qualquer circunstância (claro que se for um caso de vida ou morte pode ser aberta uma exceção).

5. Cria Objetivos: Este é outro ponto muito importante, principalmente porque dá motivação para juntar dinheiro. Queres comprar um carro? Tens uma divida para pagar? Foca-te nisso e sê realista! Organiza as tuas finança, coloca um X de lado de forma a que consigas atingir o teu objetivo.

6. Prioriza: Todos temos de gastar dinheiro. É inevitável. Mas prioriza os teus gastos para o essencial. Este prioriza também se adequa à criação de metas. Se tens uma dívida para amortizar, foca-te primeiro nisso. Se não, porque não juntar na mesma o dinheiro para algo que se possa vir a precisar ou desejar?

Claro que estas dicas adequam-se a quem tem uma fonte de rendimentos, mas fala com os teus familiares na melhor forma de se organizarem. Isto não funciona apenas para quem recebe um salário, mas também para quem recebe bolsa de estudos ou até mesada!

Ainda assim, é preciso ser-se consciência da realidade e perceber que se só se ganha 100€, não podemos guardar tanto como alguém que recebe 500€. Mas que todos juntos podem trabalhar em prol de um objetivo.

Além disto que falei, há imensos challenges pela internet que permitem dar-te ideias de planos para acumular dinheiro. Tudo que tens de fazer é planear algo que se adeqúe a ti.

Posso acrescentar ainda que há outras pequenas coisas que podes fazer que, embora não seja um grande juntar, grão a grão a galinha enche o papo. E que outras pequenas coisas?

• Tens impressora em casa? Porque não colocar um mealheiro ao lado e, sempre que imprimires algo, pagares como se fosses a uma papelaria? Eu e o meu irmão fazíamos isso, com o intuito daquele dinheiro contribuir para comprar tinteiros. Não era muito, mas era algum...
• Tens uma pequena fonte de rendimentos secundária, como vender rissóis ou vender alguma tralha que tenhas em casa? Porque não colocas esse dinheiro de lado?
• Sempre que vais às compras ou tomar o cafézinho, porque não colocas o troco de lado, para juntar para os cafezinhos?

E as possibilidades são infinitas... Só temos de ser criativos!

Apostaram nalgum challenge este ano? 

Ou acham que é difícil colocar dinheiro de lado sem gastá-lo?

Beijinho,